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Poesia

Amo-te.

Books

Amo-te.

É nestes dias de Verão

E em todos os que não o são

Que te amo.

No Hospital
Avôs

A minha desumanidade humana revela-se sempre suicida.

Bati à porta do mundo.

Caiu a ponte entre nós.

Dá-me tempo para escrever
E não serei capaz de morrer.

 

De que serviria terem-me criado

Para ficar só

Aqui?

 

E dançaram para sempre...

Sou um depósito de vestígios de experiências falhadas
Ou um surpreendente baú de vivências extraordinárias?

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mdamiaoferreira@gmail.com

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