
Margarida
Dizer quem sou deixa muita coisa de fora. Pode até ser ingrato com tudo o que deixei de ser pelo caminho.
Chega mesmo a ser injusto face a tudo o que sonho ser.
Sou tudo o que tentei ser, tudo o que escolhi pela vida não ser, tudo o que fiz e experimentei.
Acredito que somos tudo o que vivemos. Eu sou. Tudo o que vivi e tudo o que vivo.
E se escrevo, também serei escritora.

Na tentativa constante de juntar o som à palavra escrita, de envolver na voz o poema, de fazer da leitura a última veste da criação, a declamação Sai-te da Alma.
